FALEI COM UM ESPÍRITO
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Este relato nos foi contado por um respeitado professor de
capoeira de Belém.
Eduardo estava saindo de um evento de MMA, que na época era mais
conhecido como "Vale Tudo", ocorrido no ginásio da Escola Superior de
Educação Física. Ele subiu em sua moto, que estava estacionada na Travessa
Vileta, ao lado do ginásio, e já ia dar a partida na moto, quando ouviu uma voz
conhecida chamar-lhe: - Ei Edu, espera, sou eu, o Léo!
Eduardo olhou pro lado e viu que Léo, um amigo que não via faziam
dez anos, era quem o chamava.
Léo, que estava acompanhado de um amigo que Eduardo
desconhecia, parou a cerca de dois metros de distância e falou: - Como
vai Edu.Quanto tempo não nos vemos ein? Olha esse aqui é um amigo meu. Como vai
sua família? E como está a Marisa?
Eduardo, ainda à distância, olhou para os
dois, cumprimentando-os com um aceno, ao mesmo tempo em que estranhava a última
pergunta de seu amigo: “como vai a Marisa?”, mas a Marisa é esposa dele.... ?
De repente Eduardo lembrou-se que precisava apanhar sua irmã na
faculdade, e decidiu ir embora.
- Puxa Léo, tenho que ir, mas foi mundo
bom te ver- Ainda distante do amigo,
Eduardo ligou a moto e saiu.
Quase duas semanas após rever o amigo, Eduardo estava em uma festa
de pagode, quando encontrou Cícero, um outro amigo, que também não
via a um bom tempo. Ao lado de Cícero
estava Marisa, a esposa de Léo, e mais dois amigos, um dos quais estava de mãos
dadas com Marisa. Eduardo sentou-se a mesa dos amigos, e imediatamente lembrou-se
do encontro com Léo. Então era por isso que ele havia perguntado pela Marisa, devia estar separado
dela. Intrigado com a duvida, ele aproveitou que Cícero levantou-se para ajuda-lo a pegar umas bebidas, e perguntou:
- Cícero, a Marisa separou do Léo? Quem é
o rapaz que tá ficando com ela?
- Ficando Edu? Aquele é o Alan, o marido dela. Não vai me dizer
que tu não sabes que o Léo morreu fazem mais de 8 anos?
Eduardo não acreditou no que ouviu. Ele olhou pro amigo e pediu
que Ele repetisse o que havia dito. Mesmo assim não acreditou. Léo não podia
ter morrido. Ele havia falado com ele há poucos dias. Descrente do que ouvira
de Cícero, Léo voltou para a mesa, confuso.
Percebendo a aflição do
amigo, Cícero pediu que Marisa contasse como Léo havia morrido:
- Ele almoçou, foi dormir, e não acordou mais. “Mal súbito”, disse
o médico.
Chocado, Eduardo saiu apressado da festa, quase não se despedindo dos amigos. Em sua mente, a lembrança do falecido olhando-o nos olhos ao lado de outro provável falecido, o
atormentava: "Falei com um espírito", repetia para si mesmo.
As provas:
Os relato de Eduardo e a forma emocionada com a qual fala sobre o assunto.
A MATINTA PERERA FAMINTA
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fonte imagem:http://www.nitportalsocial.com.br/2013/01/nit-portal-artigoquem-tem-medo-de.html#axzz2kNcJWO3c |
O relato a seguir nos foi contado por uma senhora que viveu no bairro do Jurunas na década de 50, quando a maioria dos quintais eram grandes, arborizados e divididos por estacas de madeira, cenário possível de apreciar hoje em dia, somente em algumas cidades do interior.
Doralice morava com a família numa casa de madeira de dois andares, no bairro do Jurunas, e apesar de ter uma cozinha espaçosa em sua casa, ela costumava preparar os pratos feitos com peixe, numa pequena área coberta, que ficava no enorme quintal que tinha atrás de sua casa.
Semelhante a um coreto, só que de madeira, sua pequena cabana não tinha paredes, mas possuía uma mesa de madeira cercada por bancos fixos, além de um fogão de barro, onde nossa amiga costumava preparar os diversos tipos de peixe que gostava de comer. Frequentemente Doralice deixava a comida que sobrava do almoço coberta, no fogão de barro, só retirando-a dali de noite.
Certo dia, Doralice esqueceu-se de retirar a comida que havia deixado lá na cabana, e de manhã bem cedo foi até o lugar, mas quando procurou, a panela estava destampada e a comida havia sumido por completo. Intrigada, ela contou ao marido Francisco o ocorrido, que achando tratar-se de algum vizinho oportunista, pediu para a esposa deixar comida no mesmo lugar na noite seguinte. Ele queria flagrar o descarado do ladrão de comida, por isso ficou num canto escuro do quintal, detrás de uma pequena árvore, esperando pra ver quem aparecia.
Já era quase onze horas da noite, quando Francisco começou a bocejar e achava que não ia aparecer ninguém, quando ouviu um ruído que vinha de perto do fogão de barro. Ele ligou sua lanterna e focou na direção do barulho.
O que Francisco viu, o assustou bastante: encandeada pela luz da lanterna, uma mulher idosa que vestia trapos e parecia flutuar a menos de 20 centímetros do chão, largou a panela e virou-se para ele. Ela estava com o rosto sujo de comida e tinha enormes cabelos brancos, que jogados para a frente, só deixavam ver a metade de seu rosto. Assustado com o que vira, Francisco ficou paralisado, sem conseguir da um passo para trás. De repente, a mulher deu um grito extremamente agudo, e saiu flutuando em direção ao fundo do quintal, desaparecendo logo depois da vista de Francisco, que depois daquela noite, ficou cinco dias sem dormir direito.
As provas
O relato de Doralice, esposa de Francisco.
Os outros relatos que existem a respeito de matintas pereras, e que nos fazem crer que a que a que Francisco viu,
era uma dos dois tipos relatados: os que andam e os que flutuam, sendo este segundo tipo o mais perigoso.
A ABDUÇÃO DE CARINA - O INCRÍVEL SEQUESTRO DA ADOLESCENTE DO MAGUARY.
A história que iremos contar agora, certamente será identificada por uma
boa quantidade de moradores do conjunto Maguari, em Icoaracy que moram lá desde 1996, ou antes, posto que a notícia do
ocorrido, se espalhou por boa parte do conjunto na época.
Em 1996, uma jovem de apenas 16 anos, cujo nome trocaremos aqui para Carina, vinha de uma festa de reage com mais três
amigas, caminhando pela avenida principal do conjunto. Era cerca de meia noite,
quando Carina despediu-se das amigas, e entrou na Alameda 23 do conjunto, onde
ainda iria caminhar por mais três quarteirões entes de chegar a sua casa. A rua
estava deserta, as casas todas trancadas e só se via alguns cachorros latindo e um cavalo
que alimentava-se do capim da beira da rua. Acostumada a fazer o percurso,
Carinha passava ao lado de um conhecido campinho de futebol, quando se assustou
ao perceber que no máximo a uns 50 metros acima do campinho,
pairava um aparelho em formato de disco, tão grande, que chegava a cobrir toda
a área do campinho, que deveria ter mais de 100 metros de diâmetros.
Desesperada, Carina esboçou uma corrida em direção contrária ao objeto, quando
foi alvejada por um raio de luz, que misteriosamente a tragou para dentro do
aparelho.
Dentro do objeto, Carina foi levada para uma sala, e colocada em uma
mesa metálica, onde uma luz, pendurada a poucos centímetros de seu corpo, projetava-se
sobre ela do pescoço para baixo, causando-lhe uma incomoda paralisia. Na sala, quatro estranhas figuras humanóides
puseram-se ao redor de Carina, e enquanto faziam alguns exames, travavam uma
espécie de diálogo, num estranho linguajar,
que a atônita vítima jamais ouvira, e que comparou a um perturbador zumbido de
abelha.
Dos quatros seres, três ela
descreveu como tendo cerca de dois metros de altura, cabeça oval e grande,
olhos grandes, nariz quase imperceptível e boca bem pequena. Mas a quarta
criatura em especial, possuia uma aparência tão assustadora aos olhos de
Carina, que sua simples presença causava um pavor indescritível na jovem.
Completamente imobilizada pela luz, Carina via-se a mercê de seus raptores,
que em dado momento afastaram-se dela e passaram a gesticular e apontar para
ela, como se estivessem discutindo o seu destino. Logo depois, eles se se
aproximaram dela novamente, e justamente a criatura que lhe causava mais medo, abriu
sua boca, tocou em sua língua e depois acionou um aparelho que aplicou-lhe
quatro agulhadas ao mesmo tempo: uma em cada lado do pescoço e uma em cada
pulso.Depois, Carina desfaleceu.
Ao acordar, Carina encontrava-se deitada no meio do campinho de futebol.
Para sua infelicidade, o aparelho ainda estava
lá, pairando a alguns metros de altura do campinho. Sem pensar duas vezes, ela levantou-se e pôs-se
a correr como nunca correra antes, desesperada, em direção a sua casa, que
ainda estava a dois quarteirões dali. Já
era uma hora da manhã quando carinha começou a sacudir o portão de sua casa,
pedindo que sua mãe a socorresse, enquanto olhava para trás e verificava que o
aparelho saia em disparada, passando mais uma vez por sobre sua cabeça, antes
de sumir atrás de uma mata. Uma incrível experiência que marcaria a vida de Carina
para sempre.
As provas
O relato de Carina.
As marcas das agulhadas que permaneceram em seu corpo por um bom tempo.
Os inúmeros desenhos que Carina passou a fazer de seus raptores e do
interior da nave.
O testemunho de sua mãe e de seu irmão, que observaram o pavor estampado
no rosto de Carina naquela madrugada.
Os relatos de testemunhas que observaram a aparição de estranhas luzes
antes e depois da abdução de Carina.
A ALMA PENADA DO PALACETE BIBI COSTA
Projetado e construído pelo gênio excêntrico do engenheiro Francisco Bolonha, para o major Carlos Brício Costa, em 1905, o palacete Bibi Costa já teve vários donos de lá para cá , e ao longos dos anos, passou pelas mãos de alguns órgãos públicos.
São muitos os relatos que falam de assombrações vistas no lugar, na maioria das vezes, feitos por pessoas que trabalham ou trabalharam lá.
A história que contaremos aqui, nos foi relatada há alguns anos, por um funcionário público aposentado, que trabalhou algum tempo no lugar.
De acordo com este funcionário, manifestações sobrenaturais ocorriam no local há décadas. São barulhos de correntes arrastando pelo chão, gritos repentinos, vultos, vozes e outras mais. Mas o que marcou a vida de nosso amigo, que chamaremos aqui de Sr. Augusto, foi uma história ocorrida no final l da década de 80.
Eram cerca de 17:30, e Sr. Augusto se preparava para sair do trabalho que exercia no lugar. Era início do mês de Dezembro, e havia uma confraternização dos funcionários, marcada em um restaurante ali perto. Ele achava que era um dos poucos funcionários ainda no prédio, pois todos haviam saído mais cedo nesse dia por conta da confraternização.
Após guardar seu material de trabalho e apanhar a sua carteira, Sr. Augusto dirigia-se para a saída do prédio, quando ouviu uma voz que chamava por seu nome, que naquele momento, ele tinha certeza ser de um colega que trabalhava em uma sala na parte debaixo do palacete. Mesmo estranhando o amigo ainda estar lá, Sr. Augusto desceu uma pequena escada e dirigiu-se até a sala do amigo, que para sua surpresa, apesar de estar aberta, estava com as luzes desligadas. Sr. Augusto entrou na sala estranhando o fato de as luzes estarem apagadas. Ao entrar, ele dirigiu-se para o interruptor, ao mesmo tempo em que falou:
- Onde você está fulano, por que está nessa penumbra?
Mas antes que pudesse ascender as luzes, a voz que jurava ser de seu amigo, e que vinha de traz de uma mesa lhe falou:
- Não, não ascenda a luz, venha aqui que preciso de sua ajuda.
Solicito, Sr. Augusto dirigiu-se para a mesa do amigo mesmo enxergando parcialmente o ambiente, e quando olhou para baixo, encontrou um homem negro, acorrentado por um braço a parede, suado e com o rosto machucado. Em estado de choque, Sr. Augusto ficou paralisado ao concluir r que aquela estranha figura, certamente tratava-se de uma alma penada. Sem conseguir mover-se por alguns segundos, ele ainda escutou o homem dizer-lhe:
- Me tire daqui, não aguento mais esse sofrimento!
Sentindo que podia desfalecer a qualquer momento, nosso amigo finalmente conseguiu libertar-se da angustiante inércia que lhe tomara as pernas, e correu em direção a saída do prédio, sem falar com o vigia do lugar que já se achava em seu posto e sem olhar um único momento para trás.
Quase atropelado por um carro que passava pela rua por onde correu, Sr, augusto tomou o primeiro táxi que viu e partiu aliviado em direção a sua casa.
Após aquela experiência, Sr. Augusto conseguiu transferir-se para outro departamento e passou a trabalhar em outro prédio. Ele evitou passar pelo local durante anos, pois não conseguia esquecer-se daquele rosto que parecia estar em agonia, a implorar-lhe socorro.
As provas:
Há outros relatos, de outras testemunhas que estiveram no local, mas a história de nosso amigo em particular, já não pode mais ser testemunhada por ele, pois ele também já não pertence ao mundo dos “vivos".
A VELHA DA CLÍNICA PEDIÁTRICA
Existe uma casa antiga na Avenida Almirante Barroso, em frente
ao Bosque Rodrigues Alves, que em 2005 era sede de uma clínica pediátrica, que
por sua vez pertencia a um extinto plano de saúde. Foi lá que Aline, seus pais e sua prima Èrica , lavaram seu irmãozinho de 5 anos, que
apresentava sintomas de vômito e diarreia.
No início Aline e a prima ficaram sentadas na recepção,
aguardando que seus pais que, estavam na enfermaria com o irmão, viessem
trazer-lhes notícias do garoto. Passados
alguns minutos, as duas garotas decidiram tomar um ar na área externa da
clinica, um estacionamento que assim como a casa, guardava traços de construção antiga, como um pequeno casebre que
ficava no lado esquerdo da saída do estacionamento,
todo coberto por telhas francesas.
Eram mais de meia noite, e por isso boa parte do
estacionamento estava escura, o que fez com que a princípio, as duas se
limitassem afastarem-se apenas poucos
metros da entrada da clínica. Lá fora,
elas conversavam distraídas, quando uma velinha, de cabelos bem alvos, usando
uma camisola branca e apoiada em uma
bengala metálica, apareceu diante das
duas, saída do meio da escuridão. A velha aproximou-se até ficar a menos de um metro das duas. Olhou
bem em seus olhos, e ficou parada diante das meninas durante alguns segundos.
Aline, que não percebera que a clinica em que levara seu irmão, era para o uso
exclusivo de crianças, achou que aquela senhora era uma paciente procurando
quem sabe, um banheiro ou até mesmo voltar para
seu quarto.
Convencida de que deveria ajudar, Aline olhou para a velha e
perguntou se ela procurava algo.
A mulher virou-se para o casebre no final do muro do
estacionamento, deu as costas para as duas e passou a caminhar em direção a
pequena construção. Preocupadas em não deixar aquela frágil velinha perdida,
Aline e a prima seguiram-na ao mesmo tempo em que tentavam fazê-la olhar pra trás e responder como elas poderiam ajuda-la. Ao aproximar-se
do casebre, a velha desapareceu na
frente das duas ao atravessar uma das
paredes do casebre!
Foi ai que caiu a ficha das duas meninas. Certamente aquela
velha era uma assombração! Elas correram
para a recepção da clínica, e passaram a gritar histéricas, que tinham visto uma assombração lá fora.
Chamando a atenção até de quem estava do lado de fora da clínica, elas foram acalmadas pelo segurança do local, e
pelo pai de Aline, que a essa altura já estava a seu lado na recepção.
O pequeno irmão de Aline ficou bem, e saiu no mesmo dia da
clínica, deixando a enfermidade para trás. Mas Aline a sua prima Èrica, até
hoje carregam na memória aquela
experiência, que ainda lhes causa arrepios ao lembrar.
As provas:
Além do testemunho de Aline,
há um livro de registro de ocorrências do local, onde os recepcionistas
anotaram tudo o que se passara naquela noite assombrosa. Mas certamente esse
livro está perdido entre tantos documentos em poder dos antigos donos do plano de saúde.
imagem ilustrativa: http://robsonslip.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
O MÉDICO CIRURGIÃO
Em 2005, Marcos que tinha concluído recentemente um curso de
instrumentista cirúrgico, foi trabalhar
em uma clínica que funcionava na rua Bernaldo Couto em Belém, e que pertencia
a um plano de Saúde muito conhecido na época,
mas que hoje, não opera mais em Belém.
Dedicado e bastante
focado em seu trabalho, Marcos encerrava mais um dia de serviço, guardando os
instrumentos cirúrgicos utilizados no último procedimento do dia. Quando já
havia guardado tudo e fechava as portas da sala de cirurgia que ficava no
segundo andar da clínica, foi surpreendido por um médico que estava no corredor bem em frente a sala que Marcus fechara. O
médico olhou para Marcus, e falou com
certo ar de indignação:
- O que você está fazendo meu rapaz? Já fechando a sala de cirurgia?
- Sim doutor, até onde a recepção me informou, já não temos
mais cirurgias agendadas para o dia de hoje.
- Como não meu rapaz? Não te avisaram pra preparar a sala
pra mim?
- Sinceramente doutor, ninguém me falou que havia mais um procedimento pra hoje, mas de qualquer
maneira vou preparar os instrumentos imediatamente. Sou novo aqui, por isso, ainda
não sei o seu nome, por favor qual sua
graça para que eu apanhe os detalhes da
cirurgia com a enfermeira que está no
primeiro andar?
- Pois não, meu nome é
Dr. Júlio.( a pedido de Marcus trocamos o nome real do médico) .
Marcos então se afastou do médico, foi até o interfone que
ficava na recepção do segundo andar e reclamou com a enfermeira:
- Puxa, como vocês não me avisam que ainda tem outra cirurgia
pra fazer? Eu já tinha até fechado a sala. Isso pode atrasar o procedimento...
Sem entender nada , a enfermeira interrompeu Marcus e disse:
- Escuta rapaz, não tem nenhum procedimento mais pra hoje.
Quem foi que te disse isso?
- Foi o Dr. Júlio, um médico branco, alto, ele ta uma fera
com essa falha de vocês!
Atônita, a enfermeira pediu que Marcus repetisse o nome do
médico.
- Júlio, já disse. Um alto, branco, de cavanhaque.
- Você só pode tá de brincadeira né? O Dr. Júlio já não faz
cirurgias aqui fazer três anos.
- Pois ele voltou e você não foi avisada.
-Impossível, conheci o Dr. Júlio. Ele faleceu de Câncer m 2002, após uma cirurgia que sofreu
aqui mesmo na clínica.
Marcus empalideceu. Imediatamente largou o interfone e
correu em direção contrária ao corredor onde havia encontrado o médico.
Marcos ficou tão atônito quando descobriu que o Dr. Júlio já
havia falecido que ao descer do segundo para o primeiro andar, de acordo com
suas próprias palavras, não se lembra se pegou o elevador ou a escadaria
Alguns minutos depois ele já estava lá em baixo, junto da
enfermeira com quem falara há pouco. Tremendo muito e com vontade
de ir embora dali, Marcus ouvia a enfermeira confirmar que ele de fato havia conversado com o espírito do Dr. Júlio. Uma experiência
que nunca mais iria esquecer.
As Provas:
Os relatos de Marcus e
da enfermeira que estava na clínica naquela noite.
imagem ilustrativa: Dr. Fritz
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