Eram três horas da manhã, e Célia estava tendo um sono conturbado. Mexia-se de um lado para o outro, e de vez em quando, ouvia estranhas vozes em sua cabeça. De repente ela acordou, abriu os olhos, e inexplicavelmente, seu corpo estava paralisado. Desesperada sem poder se mexer, ela percebeu que seu pequeno quarto de madeira, estava todo iluminado por uma luz que vinha de fora, muito semelhante à luz do dia.
Após algum esforço, ela conseguiu se mexer. Então, levantou-se da cama e correu para olhar para o lado de fora, e ver de onde vinha tamanha claridade. Assustada, Célia deparou-se o inesperado: sobre a copa de uma árvore, pairava um estranho objeto circular, que emitia uma luz tão forte, que ela mal podia olhar diretamente para ele.
Sem poder entender o que estava acontecendo, por alguns instantes ela passou a olhar fixamente para o objeto, que além de brilhar intensamente, ao ponto de iluminar todo o quintal, também emitia um estranho e hipnotizante zumbido. De repente, o aparelho aumentou mais ainda seu brilho, e logo em seguida, subiu verticalmente, enquanto sua luz diminuía, até ele sumir no céu.
Desde esse dia, Célia dorme com as luzes acesas. Sem saber explicar o que lhe acontecera, ela teme que um dia, aquela estranha bola de luz, voute a pairar sobre a árvore do seu quintal.
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