Existe uma casa antiga na Avenida Almirante Barroso, em frente
ao Bosque Rodrigues Alves, que em 2005 era sede de uma clínica pediátrica, que
por sua vez pertencia a um extinto plano de saúde. Foi lá que Aline, seus pais e sua prima Èrica , lavaram seu irmãozinho de 5 anos, que
apresentava sintomas de vômito e diarreia.
No início Aline e a prima ficaram sentadas na recepção,
aguardando que seus pais que, estavam na enfermaria com o irmão, viessem
trazer-lhes notícias do garoto. Passados
alguns minutos, as duas garotas decidiram tomar um ar na área externa da
clinica, um estacionamento que assim como a casa, guardava traços de construção antiga, como um pequeno casebre que
ficava no lado esquerdo da saída do estacionamento,
todo coberto por telhas francesas.
Eram mais de meia noite, e por isso boa parte do
estacionamento estava escura, o que fez com que a princípio, as duas se
limitassem afastarem-se apenas poucos
metros da entrada da clínica. Lá fora,
elas conversavam distraídas, quando uma velinha, de cabelos bem alvos, usando
uma camisola branca e apoiada em uma
bengala metálica, apareceu diante das
duas, saída do meio da escuridão. A velha aproximou-se até ficar a menos de um metro das duas. Olhou
bem em seus olhos, e ficou parada diante das meninas durante alguns segundos.
Aline, que não percebera que a clinica em que levara seu irmão, era para o uso
exclusivo de crianças, achou que aquela senhora era uma paciente procurando
quem sabe, um banheiro ou até mesmo voltar para
seu quarto.
Convencida de que deveria ajudar, Aline olhou para a velha e
perguntou se ela procurava algo.
A mulher virou-se para o casebre no final do muro do
estacionamento, deu as costas para as duas e passou a caminhar em direção a
pequena construção. Preocupadas em não deixar aquela frágil velinha perdida,
Aline e a prima seguiram-na ao mesmo tempo em que tentavam fazê-la olhar pra trás e responder como elas poderiam ajuda-la. Ao aproximar-se
do casebre, a velha desapareceu na
frente das duas ao atravessar uma das
paredes do casebre!
Foi ai que caiu a ficha das duas meninas. Certamente aquela
velha era uma assombração! Elas correram
para a recepção da clínica, e passaram a gritar histéricas, que tinham visto uma assombração lá fora.
Chamando a atenção até de quem estava do lado de fora da clínica, elas foram acalmadas pelo segurança do local, e
pelo pai de Aline, que a essa altura já estava a seu lado na recepção.
O pequeno irmão de Aline ficou bem, e saiu no mesmo dia da
clínica, deixando a enfermidade para trás. Mas Aline a sua prima Èrica, até
hoje carregam na memória aquela
experiência, que ainda lhes causa arrepios ao lembrar.
As provas:
Além do testemunho de Aline,
há um livro de registro de ocorrências do local, onde os recepcionistas
anotaram tudo o que se passara naquela noite assombrosa. Mas certamente esse
livro está perdido entre tantos documentos em poder dos antigos donos do plano de saúde.
imagem ilustrativa: http://robsonslip.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário