A mulher assaltada
Por muitos anos Rui trabalhou como vigia noturno de uma loja no bairro de Batista Campos. Normalmente chegava no trabalho ás 18 horas e só saia de lá ás 6 da manhã. Um dia ligou para o colega que iria rendê-lo e pediu que chegasse mais cedo, pois não se sentia bem. Seu amigo chegou ás 3 da manhã e após agradecer, Rui pegou sua bicicleta e saiu em direção á sua casa. Como seu trabalho ficava antes do Cemitério da Soledade, ele tinha que passar por lá antes de chegar em casa. Ao aproximar-se do cemitério, uma senhora que vestia uma espécie de camisola o chamou e pediu para ajudá-la pois tinha sido roubada . Acostumado aos frequentes assaltos da cidade, ele pediu que a mulher se acalmasse, mas ela começou a correr em direção á entrada do cemitério que fica na rua Serzedelo Correa. Achando que a mulher corria trás dos assaltantes, Rui largou sua bicicleta e correu em direção á mulher. Mas ao chegar bem na entrada do cemitério, ela inexplicavelmente desapareceu. Nessa altura, Rui já estava a poucos metros da mulher. Assustado, ele olhou para dentro do cemitério, na direção em que a mulher havia sumido, e viu dois homens mexendo em uma sepultura próxima ao muro, retirando de lá partes de cobre que a ornamentavam. Como que por instinto, Rui gritou e os dois saíram correndo em direção aos fundos do cemitério. Muito assustado, ele chegou em casa pálido. O mal-estar que o havia motivado a sair mais cedo tinha passado, e um misto de medo e dúvida ficou até hoje em sua mente: Seria aquela aparição a dona da sepultura que aqueles dois ladrões tentavam violar?
Teriam os ladrões também visto a mulher? A verdade é que Rui nunca quis ir ao cemitério para tentar descobrir, e optou em morrer com essa dúvida.
Teriam os ladrões também visto a mulher? A verdade é que Rui nunca quis ir ao cemitério para tentar descobrir, e optou em morrer com essa dúvida.
As provas:
Além do testemunho de de Rui, os ladrões, mas o difícil é achá-los.
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