O POLTERGEIST DE ICOARACY

Em 2006 uma família que até hoje mora em Icoaracy, passou por uma experiência que lhes causou muitas perdas, sua história saiu nos principais jornais da cidade da época e se resume no seguinte:
Pai, mãe, filhas e genros moravam todos juntos em uma casa grande no distrito de Icoaracy. O pai resolveu mudar com a família para a uma casa ao lado da antiga, que estava em construção, para reformar o telhado da antiga que estava em péssimas condições. Foi aí que tudo começou: após iniciar a reforma no telhado, as pessoas da família começaram a ouvir estranhas batidas no telhado. Mesmo sem saber qual, o pai achou que aquilo deveria ter um explicação lógica e continuou a reforma do telhado. Quando chegou na fase de instalar as telhas novas as coisas foram ficando complicadas. Todas as manhãs, quando o pedreiro ia começas a colocar as telhas na armação de madeira do telhado, deparava-se com um situação inexplicável: as vigas estavam sempre despregadas e as vezes até deslocadas de suas posições, obrigando o pedreiro a perder boa parte do tempo para repetir um trabalho que já havia feito. O pai conta que isso atrasou a conclusão da reforma em quase duas semanas, e quando finalmente conseguiram concluí-la, outro problema, um ainda mais perturbador, começou a acontecer: Tanto na velha casa, quanto na nova, apareciam pequenos focos de fogo, que normalmente iniciavam-se em algum objeto da cada ou dos familiares. Contam os membros da família, que no começo eram só alguns poucos focos de fogo por dia. Então perdia uma toalha aqui, uma camisa ali. Com o decorrer dos dias as manifestação foram ficando mais e mais intensas. Chegaram a um pondo em que qualquer objeto deixado dentro da casa pegava fogo.
E assim aquela família, perdeu colchões, cadeiras, roupas, redes, lençóis e tudo o que pudesse pegar fogo. A família então resolveu apelar para um pároco, que após algumas orações na casa, conseguiu fazer com que os fenômenos parassem por algumas semanas, mas logo após, voltaram com mais força ainda: agora as coisas pegavam fogo até no quintal da casa.
Como o pai já havia gasto muito dinheiro para repor os objetos queimados, principalmente lençóis, colchões e roupas, já estava sem dinheiro e as coisas continuavam pegando fogo do nada, eles resolveram dormir todos um ao lado do outro,em umas esteiras de palha que curiosamente não pegavam fogo.
Com o tempo as coisas foram ficando ainda complicadas, as pessoas da família passaram a fazer revezamento para vigiar os poucos objetos que lhes reatavam, pois se olhassem podiam apagar o fogo antes que consumissem os poucos pertences que lhes sobrara.
Órgãos oficiais como o Instituto Renato Chaves e o corpo de bombeiros, estiveram no lugar, sendo que um funcionário do primeiro disse que achava que o problema tratava-se de gases que saiam do terreno, mas o dono da casa contestou: se são gases, porque a casa do meu vizinho que mora “ grudado” na minha casa não pega fogo?
Bem até onde sabemos, o mistério perdura até hoje, consumindo através de um fogo que aparece subitamente, tudo o que é colocado dentro da casa...



As provas
Testemunho de vários moradores da casa, reportagens em jornais na época, paredes chamuscadas, dezenas de roupas queimadas, e este pesquisador que vos escreve, que viu in locu a manifestação do fenômeno.
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2 comentários:

  1. Antes de mais nada estou aqui para agradecer a visita e seu comentário tão significativo para mim. Eu ando um pouco ausente, minha conexão anda péssima, lentíssima - perco muito tempo para abrir os blogs, os mais carregados eu até desisto. Como já havia dito, eu moro dentro de um pedacinho da mata Atlãntica e o sinal aqui é muito dificultoso. Além do mais, com toda essa chuva que tem caído tenho mantido o meu computador desligado por conta dos raios, já queimei uma televisão por causa disso, aqui não tem pára-raios ( agora vê, acostumada com cidade grande, achei que no mato poderia existir um pára-raio - só eu mesma). Espero que compreenda as diversas limitações de quem escolheu viver no mato.
    Hoje eu trago a lenda da cidade de Jericoacoara lá no Ceará. Uma belíssima cidade, mas que possui uma lenda sinistra....
    A medida do possível vou colocando as histórias, com a lentidão de sempre.
    FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... agradece mais uma vez a sua visita esperando que volte sempre.
    BOM DOMINGO.
    Saudações Florestais !
    http://www.silnunesprof.blogspot.com
    OPS ! Tive um grande amore na minha vida chamado Natan, ele era judeu.

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  2. Oi Natan, tudo bem?
    Adorei teu blog, tb moro em Belém e adoro essas histórias que estão presentes no nosso "dia-a-dia". Já morei em uma casa "amaldiçoada", no Bairro da Cabanagem, e sei bem como é isso.
    Eu acharia interessante se você postasse algo sobre as histórias de arrepiar do Edifícil Nazaré, famoso em Belém, por ser antiguíssimo e as histórias de "arrepiar".

    Bjos.

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