imagem fonte: http://radioitaperuna1410.blogspot.com.br/2010/10/telefonista-e-levada-para-rua-escura-e.html
Este relato nos foi contado por um respeitado professor de
capoeira de Belém.
Eduardo estava saindo de um evento de MMA, que na época era mais
conhecido como "Vale Tudo", ocorrido no ginásio da Escola Superior de
Educação Física. Ele subiu em sua moto, que estava estacionada na Travessa
Vileta, ao lado do ginásio, e já ia dar a partida na moto, quando ouviu uma voz
conhecida chamar-lhe: - Ei Edu, espera, sou eu, o Léo!
Eduardo olhou pro lado e viu que Léo, um amigo que não via faziam
dez anos, era quem o chamava.
Léo, que estava acompanhado de um amigo que Eduardo
desconhecia, parou a cerca de dois metros de distância e falou: - Como
vai Edu.Quanto tempo não nos vemos ein? Olha esse aqui é um amigo meu. Como vai
sua família? E como está a Marisa?
Eduardo, ainda à distância, olhou para os
dois, cumprimentando-os com um aceno, ao mesmo tempo em que estranhava a última
pergunta de seu amigo: “como vai a Marisa?”, mas a Marisa é esposa dele.... ?
De repente Eduardo lembrou-se que precisava apanhar sua irmã na
faculdade, e decidiu ir embora.
- Puxa Léo, tenho que ir, mas foi mundo
bom te ver- Ainda distante do amigo,
Eduardo ligou a moto e saiu.
Quase duas semanas após rever o amigo, Eduardo estava em uma festa
de pagode, quando encontrou Cícero, um outro amigo, que também não
via a um bom tempo. Ao lado de Cícero
estava Marisa, a esposa de Léo, e mais dois amigos, um dos quais estava de mãos
dadas com Marisa. Eduardo sentou-se a mesa dos amigos, e imediatamente lembrou-se
do encontro com Léo. Então era por isso que ele havia perguntado pela Marisa, devia estar separado
dela. Intrigado com a duvida, ele aproveitou que Cícero levantou-se para ajuda-lo a pegar umas bebidas, e perguntou:
- Cícero, a Marisa separou do Léo? Quem é
o rapaz que tá ficando com ela?
- Ficando Edu? Aquele é o Alan, o marido dela. Não vai me dizer
que tu não sabes que o Léo morreu fazem mais de 8 anos?
Eduardo não acreditou no que ouviu. Ele olhou pro amigo e pediu
que Ele repetisse o que havia dito. Mesmo assim não acreditou. Léo não podia
ter morrido. Ele havia falado com ele há poucos dias. Descrente do que ouvira
de Cícero, Léo voltou para a mesa, confuso.
Percebendo a aflição do
amigo, Cícero pediu que Marisa contasse como Léo havia morrido:
- Ele almoçou, foi dormir, e não acordou mais. “Mal súbito”, disse
o médico.
Chocado, Eduardo saiu apressado da festa, quase não se despedindo dos amigos. Em sua mente, a lembrança do falecido olhando-o nos olhos ao lado de outro provável falecido, o
atormentava: "Falei com um espírito", repetia para si mesmo.
As provas:
Os relato de Eduardo e a forma emocionada com a qual fala sobre o assunto.
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